Adubos orgânicos
Conheça alguns adubos orgânicos e saiba por que são indicados pelos especialistas
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O vigor e a saúde das plantas estão diretamente relacionados ao equilíbrio nutricional obtido por meio da adubação. Os especialistas concordam ao afirmar que compostos orgânicos - produzidos a partir de resíduos animais e vegetais - são sempre a melhor opção, tendo em vista os baixíssimos riscos de contaminação do terreno e de intoxicação da vegetação e de quem realiza a aplicação.
Leonardo Amaral Ferreira, engenheiro agrônomo e assistente de plantio na Alex Hanazaki Paisagismo, de São Paulo, SP, adiciona à lista de vantagens dos adubos orgânicos os fatores positivos associados ao solo, como o aumento significativo da quantidade de micro-organismos benéficos; a maior disponibilidade e facilidade de absorção de nutrientes; a diminuição de temperatura, pois eleva a capacidade da terra de armazenar água; a melhora na estrutura; o avanço no desenvolvimento das raízes; e a menor incidência de erosão.
Segundo Paulo Cezar Heib, paisagista que mantém o blog Flores e Plantas, da capital paulista, os mais comuns são os estercos (bovino ou de galinha), torta de mamona (que está sendo substituída pela torta de algodão), farinha de osso, húmus de minhoca e os derivados da compostagem, que é um processo de decomposição que inclui partes vegetais, restos de alimentos e papel.
Para Ferreira, o adubo orgânico mais completo é o húmus, originário da decomposição de detritos orgânicos, como resíduos de animais (farinhas de osso e de peixe, esterco, urina e resquícios de animais mortos), vegetais (palha, folhas secas e materiais de poda), urbanos (lodo de esgoto, restos de comida e cascas de fruta) e da agroindústria (vinhaça oriunda da produção de etanol e torta de filtro das usinas de cana-de-açúcar).
Embora existam alguns adubos orgânicos em formato líquido porque passaram pelo processo de industrialização, são comumente encontrados em pó ou farelado, muitas vezes com um aspecto semelhante à terra. O tamanho das embalagens varia entre 1 e 30 kg.
Heib diz que o ideal é preparar o solo antes do plantio acrescentando os adubos orgânicos e deixar descansar por pelo menos sete dias. Se a planta já estiver no canteiro, a recomendação é revolver a terra no entorno para incorporar o composto orgânico. Após esse procedimento, a rega é fundamental, pois a água é responsável por levar os nutrientes até a raiz. Já a aplicação das versões líquidas deve seguir a dosagem e as indicações do fabricante.
O composto orgânico age lentamente e perdura por um longo período na terra, enquanto o químico tem ação imediata, porém deve ser aplicado em intervalos menores porque se esvai rapidamente. O paisagista orienta empregá-lo a cada 30 dias, não menos que isso. "Nas embalagens há um descritivo com a quantidade para ser usada por metro quadrado ou por tamanho de vaso."
O engenheiro agrônomo alerta que as plantas podem apresentar alguma toxicidade se o produto orgânico ainda não tiver sido totalmente decomposto. "Por isso, fala-se muito em esterco de curral curtido, o qual já se transformou em húmus, porque o fresco pode ser altamente tóxico", finaliza.
Leonardo Amaral Ferreira, engenheiro agrônomo e assistente de plantio na Alex Hanazaki Paisagismo, de São Paulo, SP, adiciona à lista de vantagens dos adubos orgânicos os fatores positivos associados ao solo, como o aumento significativo da quantidade de micro-organismos benéficos; a maior disponibilidade e facilidade de absorção de nutrientes; a diminuição de temperatura, pois eleva a capacidade da terra de armazenar água; a melhora na estrutura; o avanço no desenvolvimento das raízes; e a menor incidência de erosão.
Segundo Paulo Cezar Heib, paisagista que mantém o blog Flores e Plantas, da capital paulista, os mais comuns são os estercos (bovino ou de galinha), torta de mamona (que está sendo substituída pela torta de algodão), farinha de osso, húmus de minhoca e os derivados da compostagem, que é um processo de decomposição que inclui partes vegetais, restos de alimentos e papel.
Para Ferreira, o adubo orgânico mais completo é o húmus, originário da decomposição de detritos orgânicos, como resíduos de animais (farinhas de osso e de peixe, esterco, urina e resquícios de animais mortos), vegetais (palha, folhas secas e materiais de poda), urbanos (lodo de esgoto, restos de comida e cascas de fruta) e da agroindústria (vinhaça oriunda da produção de etanol e torta de filtro das usinas de cana-de-açúcar).
Embora existam alguns adubos orgânicos em formato líquido porque passaram pelo processo de industrialização, são comumente encontrados em pó ou farelado, muitas vezes com um aspecto semelhante à terra. O tamanho das embalagens varia entre 1 e 30 kg.
Heib diz que o ideal é preparar o solo antes do plantio acrescentando os adubos orgânicos e deixar descansar por pelo menos sete dias. Se a planta já estiver no canteiro, a recomendação é revolver a terra no entorno para incorporar o composto orgânico. Após esse procedimento, a rega é fundamental, pois a água é responsável por levar os nutrientes até a raiz. Já a aplicação das versões líquidas deve seguir a dosagem e as indicações do fabricante.
O composto orgânico age lentamente e perdura por um longo período na terra, enquanto o químico tem ação imediata, porém deve ser aplicado em intervalos menores porque se esvai rapidamente. O paisagista orienta empregá-lo a cada 30 dias, não menos que isso. "Nas embalagens há um descritivo com a quantidade para ser usada por metro quadrado ou por tamanho de vaso."
O engenheiro agrônomo alerta que as plantas podem apresentar alguma toxicidade se o produto orgânico ainda não tiver sido totalmente decomposto. "Por isso, fala-se muito em esterco de curral curtido, o qual já se transformou em húmus, porque o fresco pode ser altamente tóxico", finaliza.
site da revista: http://portal.casadois.com.br/paisagismo_e_jardinagem.php
site da reportagem: http://portal.casadois.com.br/materias.php?id_materia=1358878732