Participação do Blog Flores & Plantas na revista Paisagismo e Jardinagem n.º 114

Participei dessa matéria para a Revista Paisagismo & Jardinagem tratando sobre o plantio e cuidados com as Rosas

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Ed. 114 - junho 2012
Revista Paisagismo e Jardinagem - nº 114 - Ed. Casa Dois
(está nas bancas!! rsrs)

Como Cuidar de Orquídeas - Transplante de Cattleya

Vídeo com o passo a passo do transplante de uma Cattleya dolosa 'coerulea', uma orquídea de crescimento simpodial (ou seja, que cresce na horizontal). 

Essa orquídea é uma híbrida a partir das Cattleya loddigesiiCattleya walkeriana.


Vídeo retirado do link  http://www.youtube.com/watch?v=gfm1kyQypOg ; canal do blog Guindaste, de Carol Costa.

Gramado e tipos de Grama


Cada tipo de grama compõe gramados de cor e textura diferente. Há um tipo mais indicado para cada uso e tipo de solo. Formar listras e xadrez também é um ótimo recurso de paisagismo
Cada tipo de grama compõe gramados de cor e textura diferente. Há um tipo mais indicado para cada uso e tipo de solo. Formar listras e xadrez também é um ótimo recurso de paisagismo
Um belo jardim. Flores, árvores, frutas, animais... e grama. O verde que recebe de braços abertos todo colorido do jardim!

Abaixo, algumas dicas sobre tipos de grama, falando um pouco sobre prós de cada uma e suas principais características. Cuidado com a água, poda e adubação da grama. Como ocorre com as outras espécies de plantas, a manutenção do gramado varia de acordo com cada tipo.



CONHEÇA ALGUNS TIPOS DE GRAMA



Esmeralda
Com folhas bem estreitas e médias, tem enraizamento abundante. Cor verde esmeralda. Grande efeito ornamental, baixo índice de infestação de plantas daninhas, facilidade de plantio e baixa manutenção Própria para jardins residenciais, áreas industriais, casas de campo e praia, playground e campos de esportes em geral

São Carlos
Folhas largas, lisas e sem pelos; cor verde intenso, estolões* abundantes Adapta-se a áreas ensolaradas e semi-sombreadas. Tem crescimento pouco intenso, forma gramado denso. Indicações Ideal para jardins, áreas industriais, jardins de casas urbanas e de campo Ideal para jardins, áreas industriais, jardins de casas urbanas e de campo

Batatais
Planta de folhas lineares, muito pilosas e alongadas. Em relação às outras gramas, sua aparência é mais grosseira Grande rusticidade, baixo custo, tem resistência à seca e fácil adaptação a solos pobres É muito utilizado na contenção de erosões, taludes, áreas industriais, laterais e canteiros centrais de rodovias

Coreana
Rasteira, de folhas macias, muito finas e compactas, origem do nome grama-veludo Multiplica-se por placas e por divisão de touceiras Não é muito resistente ao pisoteio, portanto, não deve ser aplicada em locais que há circulação de pessoas

Bermudas
Folhas estreitas, crescimento rápido, cor verde folha Embora muito macia, tem alta resistência ao pisoteio e se recupera rapidamente quando submetida a maus-tratos Playgrounds, campos de futebol, pólo, tênis e outros esportes

Santo Agostinho
Folhas de largura e comprimento médios, lisas. Cor verde-escuro, estolões* abundantes Adapta-se bem ao litoral e a áreas semi-sombreadas. Bastante rústica, resiste bem às pragas e doenças Áreas semi-sombreadas e litorâneas, casas campo e praia, jardins residenciais

*Os estolões são partes da planta, como as raízes ou as folhas, e crescem rente ao solo e enraízam nos nós, dando, assim origem a uma nova planta.



texto e fotos de http://mulher.uol.com.br/casa-e-decoracao/colunas/alessandro-terracini/2011/07/07/quais-sao-as-opcoes-para-formar-um-gramado-como-saber-qual-grama-usar.htm

Participação do Blog Flores & Plantas no UOL - Horta de Temperos


Ter horta de temperos é fácil. Veja como cuidar e melhorar os sabores e aromas dos vegetais
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Simone Sayegh
Do UOl, em São Paulo
Algum tempo atrás, um jardim de ervas ao alcance das mãos parecia ser privilégio de poucos ou das casas no interior. Hoje, não há quem não tenha um espaço reservado para um vasinho de hortelã ou de salsinha dentro de casa.
Espalhados pelo jardim, em um cantinho na área de serviço ou na própria bancada da cozinha, esses pequenos cultivares alimentam uma infinidade de receitas que passaram a contar com temperos frescos, dentro do conceito “direto da horta”.

Temperos comuns que você pode ter em sua horta

Foto 3 de 7 - Alecrim (Rosmarinus officinalis): da Europa, veio para o Brasil com os colonizadores. Indicado para carnes - exceto peixes - e muito usado em molhos e sopas. Propriedades: tônico capilar, medicamento para memória, anti-séptico, entre outras. Deve ser cultivado em solo calcário e bem drenado e a irrigação precisa ser moderada a cada dois dias Getty Images
Comercializados até em supermercados, potinhos com plantas parecem muito fáceis de cultivar à primeira vista, mas toda horta tem seu segredos, mesmo a de temperos. Quem já comprou sabe que depois de algum tempo terra e planta murcham e o vasinho vai direto para o lixo.
Então, como fazer para ter uma verdadeira horta de temperos em casa e fazer com que ela dure mais de uma estação?
O paisagista Paulo Cezar Heib diz que, ao contrário do que se pensa, o cultivo de temperos deve ser cuidadoso: “o valor condimentar e aromático dessas plantas está sempre associado ao teor de óleos essenciais, que são gerados durante o desenvolvimento do vegetal”, explica. “Cuidar bem das ervas garante a boa evolução da planta e, como consequência, um valor condimentar mais alto”, completa.

Veja como fazer a sua própria horta orgânica

Foto 1 de 38 - Não é preciso um grande quintal para começar uma horta orgânica em casa. Um pequeno vaso já é o suficiente para dar início ao processo. Veja a seguir no passo a passo como criar a sua horta em vasos Fabiano Cerchiari/UOL
Para começar, Heib recomenda a compra de mudas em fornecedores certificados e de confiança. “Se houver tempo e paciência para esperar a muda crescer, uma opção são as sementes”, sugere. De fato, o acesso às sementes pode ser mais fácil e prático, já que as embalagens contêm muitas unidades e permitem uma utilização continua.
A engenheira agrônoma Lenita Haber, analista de Transferência de Tecnologia da Embrapa Hortaliças, ressalta apenas a importância de guardar as sementes não utilizadas em um frasco fechado e mantê-las em um lugar arejado e à sombra ou então na parte mais baixa da geladeira.

Veja dicas para o cultivo da sua horta de temperos

  • Getty Images

A época de plantio pode variar de acordo com a espécie. A salsinha, o orégano, o coentro e a cebolinha devem ser plantados de abril a junho. Alecrim, manjericão e hortelã têm possibilidade de plantio durante o ano todo.
Porém, é melhor não iniciar o cultivo durante o inverno, porque a baixa temperatura diminui o metabolismo do vegetal, o que pode comprometer seu pleno desenvolvimento.
De acordo com agrônoma Lenita Haber, o espaçamento recomendado para o plantio em pequenos espaços é cerca de 70% do convencional. Por exemplo, se a semente tem que ser colocada a 30 cm de distância da próxima, no plantio em pequenos espaços essa diferença cai para algo próximo aos 10 cm.
A distribuição das plantas no canteiro também varia de acordo com seu tipo de crescimento. “Se o vaso não dá o resultado esperado, há grandes chances de ser por falta de sol ou rega incorreta, mas cada espécie tem suas particularidades, portanto cuidado ao plantá-las juntas.”, adverte o paisagista Paulo Cezar Heib. Se a dúvida persistir, cultive-as em vasinhos separados.
O alecrim e o manjericão crescem para cima, entouceirados, e podem ser cultivados em grupos.  No caso do manjericão, é importante também sempre arrancar as flores, pois elas “roubam” o perfume das folhas.
Já o tomilho e a hortelã se espalham em ramas rasteiras, portanto é recomendável que não sejam plantados diretamente na terra do jardim, mas em jardineiras ou vasos, para que não invadam os espaços dos demais vegetais.
A cebolinha gosta de pouquíssima água e deve ser colocada em um vasinho à parte.  Além disso, todas as plantas possuem ciclos de desenvolvimento de  seis meses a um ano e que demandam o consumo contínuo das folhas e frutos.
 “No caso da salsa e cebolinha é importante colher as folhas mais velhas, para dar força às mais novas.”, esclarece o paisagista. O mesmo ocorre com as pimentas, que devem ser colhidas maduras para renovar e fortificar as próximas flores.

As Forrações




O que é forração?

Forração é o nome que se dá a qualquer cobertura vegetal sobre um solo desnudo, ou seja, descoberto. Outra definição é a seguinte: forração é qualquer cobertura vegetal que não esteja na limitação de um pequeno canteiro.



Onde e quando se opta pelo uso das forrações?


Basicamente, forração está associada à planta quando plantada no chão. A maioria dessas plantas podem ser utilizadas também em jardineiras ou vasos, porém elas não terão a função de forração.

Com exceção dos gramados (que não é considerado forração por alguns paisagistas) as forrações são ideais para locais sem pisoteio, ao redor de árvores e sob pequenos bosques sombreados. Elas cumprem muito bem o papel de cobertura do solo, preservando a sua umidade e complementando a beleza do projeto paisagístico.

Forrações acrescentam cor e textura ao terreno, quebrando a monotonia do gramado e se encaixando entre espécies de maior porte.


Ecologicamente corretas!


Algumas espécies ajudam a proteger o solo, evitando até a erosão em áreas difíceis, como barrancos e taludes.

Pensando no micro-clima, a opção por forrações é muito melhor que a colocação de pisos impermeáveis ou pedriscos soltos, pois estes aumentam a irradiação do calor e isso eleva consideravelmente a temperatura local.

E, obviamente, auxiliam na absorção da água da chuva pelo solo, evitando que o excesso dessa água se acumule nas ruas e se tornem alagamentos.




Onde comprar?

São facilmente encontradas em gardens, floriculturas e casa de plantas. Locais como os CEASAS locais são a melhor opção em função de preços mais baixos. Compradas diretamente dos produtores, os preços ficam melhores ainda.

Como plantá-las?

De forma geral, essas plantas vêm em caixas com várias mudinhas, de 08 a 15 unidades. Para calcular a quantia necessária, é preciso ter a metragem quadrada do canteiro e saber o espaçamento entre as mudas. De forma geral, costuma-se plantar essas plantas com espaço de 20-25cm entre elas, o que dará aproximadamente 25 mudinhas por metro quadrado. Porém, antes de plantar é necessário saber como cada planta se desenvolve, pois plantas que ramam podem até ter um espaço maior entre elas. Caso você queira fechar rapidamente o espaço, quanto mais próximas, melhor.


Cuidados gerais

Por ser uma gama muito grande de plantas, cada uma precisará de um cuidado específico, portanto cabe uma pesquisa para cada tipo escolhido.




Tipos de forração


A forração mais comum sempre foi o gramado, pois este permite o pisoteio. Porém há diversas formas de se construir um espaço verde (ou com muitas outras cores) de forma diferente a criativa.



Existem opções a pleno-sol, e outras ideais para cobertura de locais sombreados e semi-sombreados onde dificilmente o gramado se desenvolveria. Abaixo segue a lista com as mais utilizadas.
  • Forrações a pleno sol: Barba-de-serpente, Cacto-margarida, Capim-chorão, Capuchinha, Cinerária, Confete, Dicondra,Erva-de-gato, Evólvulo, Festuca-azul, Flor-de-santo-antonio, Grama-amendoim, Grama-preta, Hera, Hera-japonesa, Lisimáquia, Orégano, Periquito, Perpétua, Rabo-de-gato, Rosinha-de-sol, Tapete-inglês, Trapoeraba-roxa, Vedélia

  • Forrações a meia-sombra e sombra: Ajuga, Alumínio, Aspidistra, Barba-de-serpente, Curculigo, Dicondra, Dinheiro-em-penca, Flor-batom, Flor-de-santo-antonio, Grama-amendoim, Grama-preta, Hera, Hera-americana, Hera-da-algéria, Hera-japonesa, Lambari, Lírio-do-brejo, Lisimáquia, Maranta-pena-de-pavão, Maranta-variegada, Musgo-tapete, Prateadinha, Samambaia-paulista, Tapete-inglês, Trapoeraba, Trapoeraba-roxa, Vedélia, Vinca-pendente




Aqui, vamos tratar de duas das mais utilizadas, a grama-amendoim e a hera-inglesa.


Grama-amendoim (Arachis repens)

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A grama-amendoim é uma excelente forração, com textura diferente, ela dispensa as podas periódicas. Porém, se houver muros ela pode escalar, o que obriga a aparar as pontas de vez em quando.

Ela forma um denso colchão verde, com delicada flores amarelas. É muito utilizada para proteção de taludes e como pastagem nutritiva em alguns jardins rurais. Rústica, embora não seja resistente ao pisoteio, possui rápido rebrote.

Deve ser cultivada a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil e preferencialmente enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolera secas, mas não é tolerante à geada. 

Multiplica-se por divisão dos estolões enraizados e pelas sementes formadas embaixo da terra.



Hera ou hera-inglesa (Hedera helix)

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A hera-inglesa possui crescimento vigoroso. É uma planta de ramos longos, com raízes adventícias que lhe doam também a característica de trepadeira.

As folhas podem ser variegadas de branco, prata ou amarelo. As inflorescências são pequenas , amarelo-esverdeadas e de pouca importância ornamental, mas que atraem abelhas e borboletas na primavera e verão. Os frutos são pequenos e negros, e servem de alimento a diversos pássaros embora sejam tóxicos ao homem.

A hera é uma planta multifuncional. Pode compor floreiras ou cestas suspensas. Também é muito utilizada como forração sob copas de árvores, em canteiros, ou como revestimento. Além disso pode ser uma trepadeira interessante em diversos tipos de suporte.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável e enriquecido com matéria orgânica, irrigado periodicamente. A hera aprecia a umidade e o frio subtropical, e não suporta solos encharcados. É tolerante a geadas e precisa de podas para o controle do crescimento.

Multiplica-se por sementes, estaquia ou mergulhia.




Site de pesquisa e fotos: www.jardineiro.net
Texto: Paulo Heib


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