O ipê

IPÊ-ROXO




Nome Científico: Tabebuia impetiginosa
Nome Popular: Ipê-roxo, ipê-rosa, pau-d'arco, ipê-una, casquinho, ipê-roxo-da-mata, cabroe, ipê, ipê-de-flor-roxa, ipê-mirim, ipê-preto, ipê-tabaco, ipê-uva-roxa, ipeúva-roxa, pau-d'arco-roxo, peúva, peúva-roxa
Família: Bignoniaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

É comum a confusão entre as diversas espécies de ipê-roxo ou ipê-rosa, por este motivo e por razões práticas reuniremos informações comuns às espécies mais utilizadas na arborização urbana. O ipê-roxo é uma árvore decídua, característica das florestas semidecídua e pluvial. Ocorre tanto no interior da floresta primária densa, como nas formações abertas e secundárias. Ele apresenta folhas compostas e palmadas, com 5 folíolos que caem no inverno dando lugar a floração. As flores em forma de trombeta são numerosas, de coloração rósea ou arroxeada, de acordo com a espécie e despontam em volumosas inflorescências. A floração inicia-se no fim do inverno e no incício da primavera. A frutificação posterior produz vagens de 25 cm verdes e lisas, que se abrem liberando as sementes aladas.

Seu tronco é elegante e oferece madeira de excelente qualidade, pesada, dura, de cerne acastanhado, própria para a fabricação de arcos de violino e instrumentos musicais, o que lhe rendeu o nome popular de pau-d'arco. Da casca extraem-se substâncias de uso medicinal, utilizadas no combate ao diversos tipos de câncer e infecções de pele e mucosas.

O ipê-roxo é uma ótima árvore ornamental para arborização urbana, de crescimento moderado a rápido, que não possui raízes agressivas. Pode tornar-se inconveniente durante a quedas das folhas ou flores, provocando sujeira na via pública ou ao alcançar a fiação elétrica ou de telefone, devido a sua altura, que podem ultrapassar 12 metros. Sua floração é maravilhosa e recompensadora e atrai polinizadores, como beija-flores e abelhas.

Devem ser plantadas sob sol pleno ou meia-sombra, em covas amplas, bem preparadas com esterco de curral curtido e NPK. Irrigações periódicas durante o primeiro ano de implantação são importantes. As árvores adultas são muito tolerantes à períodos de seca. O ipê-roxo aprecia climas quentes, mas pode ser cultivada em regiões subtropicais, tendo nestes casos uma redução na velocidade de crescimento. Multiplica-se por sementes e estaquia.

Medicinal
Indicações: Eczemas, psoríase, câncer, alergias, disenterias, ferimentos, aftas, úlceras, viroses, queimaduras, picadas de cobra.
Propriedades: Antimicrobiana, antitumoral, antiviral, estrogênica, estimulante do sistema imunológico.
Partes usadas: Casca e folhas (em excesso pode ser tóxica, deve ser utilizada sob acompanhamento médico).





IPÊ-AMARELO



Nome Científico: Tabebuia Alba (Chamiso) Sandwith
Sinonímia botânica: Handroanthus albus (Chamiso) Mattos; Tecoma alba Chamisso
Nome populare: ipê-amarelo, ipê, aipê, ipê-branco, ipê-mamono, ipê-mandioca, ipê-ouro, ipê-pardo, ipê-vacariano, ipê-tabaco, ipê-do-cerrado, ipê-dourado, ipê-da-serra, ipezeiro, pau-d’arco-amarelo, taipoca.
Família: Bignoniaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene


O ipê amarelo é a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. É na verdade um complexo de nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dele, porém a existência do ipê em habitat natural nos dias atuais é rara entre a maioria das espécies (LORENZI,2000).


Não há paisagem de periferia que resista à beleza dessa árvore brasileira.



Ipê-cinza?


Ops! Faltou cor...



A espécie Tabebuia alba, nativa do Brasil, é uma das espécies do gênero Tabebuia que possui “Ipê Amarelo” como nome popular. O nome alba provém de albus (branco em latim) e é devido ao tomento branco dos ramos e folhas novas.

As árvores desta espécie proporcionam um belo espetáculo com sua bela floração na arborização de ruas em algumas cidades brasileiras. São lindas árvores que embelezam e promovem um colorido no final do inverno. Existe uma crença popular de que quando o ipê-amarelo floresce não vão ocorrer mais geadas. Infelizmente, a espécie é considerada vulnerável quanto à ameaça de extinção.

A Tabebuia alba, natural do semi-árido alagoano está adaptada a todas as regiões fisiográficas, levando o governo, por meio do Decreto nº 6239, a transformar a espécie como a árvore símbolo do estado, estando, pois sob a sua tutela, não mais podendo ser suprimida de seus habitats naturais.




Fotos: Paulo Heib
Textos adaptados dos sites:
http://www.ipef.br/identificacao/tabebuia.alba.asp
http://www.jardineiro.net/br/banco/tabebuia_impetiginosa.php

Orquídea Cimbidium





Nome Científico: Cymbidium sp
Nome Popular: Cimbídio, Cimbidium
Família: Orchidaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Ásia
Ciclo de Vida: Perene


Uma das poucas orquídeas terrestres, o cimbídio apresenta crescimento simpodial, isto é, formando rizomas e pseudobulbos horizontalmente. É uma orquídea muito popular no Brasil pois devido à sua rusticidade e beleza, é largamente comercializada em vasos. Suas folhas são coriáceas e longas e os pseudobulbos são ovóides. As raízes são grossas e delicadas, quebrando-se ao serem manuseadas sem cuidado.

Os híbridos comerciais apresentam flores de diversas cores, entre o amarelo, o rosa, o vinho, o branco, etc e combinações, sendo que muitas vezes o labelo apresenta cores mais vibrantes e diferentes. A inflorescência, formada geralmente na primavera, é grande e composta de muitas flores.

São cultivados em vasos com substratos preparados, com areia e terra vegetal, bem drenados, em locais protegidos, como estufas e orquidários telados, irrigados regularmente. Aprecia o frio do inverno. Multiplica-se divisão da planta após a floração, separando-se mudas completas com pelo menos dois pseudobulbos cada.


Texto: jardineiro.net
Fots: Paulo Heib

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Plantas Tóxicas no Brasil

Cerca de 60% dos casos de intoxicação por plantas tóxicas no Brasil ocorrem com crianças menores de nove anos, e 80% deles são acidentais.

Além de plantas já conhecidas como o comigo-ninguém-pode, outras ornamentais também apresentam toxicidade apesar de isso não ser muito divulgado.

Seguem algumas plantas tóxicas com fotos, sintomas e princípios ativos.


COMIGO-NINGUÉM-PODE




Família: Araceae.
Nome científico: Dieffenbachia picta Schott.
Nome popular: aninga-do-Pará.

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Sintomas: a ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.

Princípio ativo: oxalato de cálcio, saponinas.



TINHORÃO





Família: Araceae.
Nome científico: Caladium bicolor Vent.
Nome popular: tajá, taiá, caládio.

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Sintomas: a ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.

Princípio ativo: oxalato de cálcio.



BICO-DE-PAPAGAIO



Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia pulcherrima Willd.
Nome popular: rabo-de-arara, papagaio.

Parte tóxica: todas as partes da planta.

Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão;
a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.

Princípio ativo: látex irritante.

Alamanda




* Nome Científico: Allamanda cathartica
* Nome Popular: Alamanda, dedal-de-dama, carolina, alamanda-amarela
* Origem: Brasil
* Ciclo de Vida: Perene

Trepadeira bastante conhecida e utilizada no paisagismo no Brasil. A alamanda apresenta vistosas flores amarelo-ouro, praticamente o ano inteiro. A folhagem também é bastante ornamental, composta de folhas verdes e brilhantes. É considerada planta tóxica e por este motivo deve-se mantê-la longe do alcance de crianças pequenas e filhotes de cães.

Deve ser cultivada a pleno sol, em solo fértil e com regas regulares. É perfeita para cobrir pérgolas, muros e caramanchões, mas deve ser tutorada inicialmente.



Devido ao peso da ramagem vigorosa, deve-se evitar seu uso em treliças e cercas mais frágeis. Seu crescimento é moderado. Adapta-se a todos os estados brasileiros, mas prefere o calor. Multiplica-se por sementes e por estaquia.



Fotos: Paulo Heib pauloheib@hotmail.com
Texto do site: www.jardineiro.net

Frutíferas em vasos


JABUTICABEIRA com 1,80m - já produzindo




É possível cultivar algumas espécies frutíferas em vasos. Obedecendo a algumas exigências básicas, dá para ter em casa plantas como pitangueiras, romãzeiras e até jabuticabeiras!

Tudo começa com a escolha da espécie. As que mais se adaptam a esse tipo de cultivo são:

* Acerola
* Romãzeira
* Pitangueira
* Limoeiro
* Jabuticabeira
JABUTICABA

Para crescer fortes e sadias elas precisam de:

Muito espaço...

Uma das principais exigências é que as frutíferas precisam de espaço suficiente para crescer e se desenvolver bem. Então, procure escolher um vaso grande, bem espaçoso, para que as raízes cresçam sem problemas. Não se preocupe com o formato – redondos, quadrados, retangulares... o importante é que os recipientes sejam bem espaçosos.

Boa drenagem...

Quando for preparar o vaso para o plantio, é fundamental garantir um bom sistema de drenagem para escoar a água das regas. Antes de colocar a mistura de terra, coloque uma camada de argila expandida no fundo do vaso.




ACEROLA
Uma mistura nutritiva...

Prepare a mistura de solo da seguinte forma: 1 parte de terra vegetal, 1 parte de húmus de minhoca e 1 parte de areia. Encha o vaso com a mistura até mais ou menos a metade e ajeite a muda de forma que ela fique na altura adequada à borda do vaso. Se for preciso, abra mais a cova ou coloque mais terra para chegar na altura desejada. Lembre-se de fazer a tarefa com cuidado, preservando o torrão de terra da muda, pois ele protege as raízes. Tudo certo? Agora complete o vaso com a mistura de terra e faça uma rega abundante.

Um local protegido no início...

UVAIA (ORVALHA)
Terminado o plantio, é recomendável cobrir a superfície da terra com pedriscos: além do vaso ficar mais bonito, a cobertura protege e mantém a umidade. E por falar em proteção, no início, a planta deve ficar num local arejado, mas longe dos ventos fortes. Além disso, nesse período inicial do plantio da muda, ela deve receber bastante sol mas nos horários mais amenos, de preferência na parte da manhã.


Depois, é preciso sol direto e boa nutrição...

Após o período de adaptação, a planta deve receber diariamente pelo menos 4 horas de luz solar direta. É preciso também cuidar da nutrição das frutíferas. No cultivo em vasos, as adubações devem ser realizadas com maior freqüência e adequadas à espécie escolhida. De forma geral, dê preferência às adubações orgânicas com esterco curtido, torta de mamona, húmus de minhoca, etc.


Fotos: Paulo Heib
texto do site www.jardimdeflores.com.br

O mistério das hortênsias




Muitas pessoas reclamam que adquirem mudas de hortênsia (Hidrangea macrophilla) de determinada cor e, com o passar do tempo elas mudam de cor: de azuis, as flores se tornam cor-de-rosa ou vice-versa. Por que isso acontece?

Na verdade, o índice de acidez e alcalinidade do solo pode realmente alterar a coloração dessas flores. O mistério funciona mais ou menos assim: em solos ácidos, ou seja, com pH abaixo de 6,5, surgem flores azuis; já em solos alcalinos, com pH acima de 7,5, surgem flores rosadas e até brancas.

Podemos alterar o grau de acidez ou alcalinidade do solo para determinar a cor das hortênsias:

Azul

Para obter flores azuis, por exemplo, recomenda-se regar o canteiro duas vezes por ano com a seguinte mistura: 20g de sulfato de alumínio (pode ser substituído por pedra ume) diluído em 10 litros de água.

Cor-de-rosa

Para obter hortênsias cor-de-rosa, faça primeiro uma poda na planta, para ajudar a eliminar parte do alumínio contido nas folhas. Depois, transplante-a para um novo canteiro, já preparado com 300g de calcário dolomítico por m2 .

Azul-violeta

Existe também uma dica para intensificar o tom azul-violeta das hortênsias: colocar de molho em água alguns pedaços de palha de aço usadas e depois aplicar a “água enferrujada” nas regas semanais das hortênsias, alternando com outras regas normais.

Foto: Paulo Heib
texto adaptado do site www.jardimdeflores.com.br

A Primavera




01 muda enxertada com cerca de 1,20m (cores diversas)

R$ 60,00


Consulte o valor do frete para Grande São Paulo

11 9829-4076


pauloheib@hotmail.com

florplantas@hotmail.com





Nomes populares: Primavera, bonganvílea, três-marias

Nome científico: Bouganvillea glabra; B. spectabilis e B. hybrida





A Primavera é uma planta genuinamente brasileira. Ela tornou-se conhecida e muito popular mundialmente após ter sido coletada por Louis Antoine de Bougainville, almirante francês que navegou em volta do mundo no século 18.

Reza a história que este francês teria se encantado com esta singular planta que ocorria nas serras do Rio de Janeiro. Desta forma, coletou alguns exemplares que foram levados à Europa e ofertados ao Rei Luís XIV, assim difundidas pelo cultivo por todo mundo. Uma amostra destas plantas encontra-se depositada no Museu de Paris sendo a primeira referência formal a esta planta brasileira. Bonganville foi homenageado pela descoberta, tendo a bela planta ofertada ao Rei recebido o seu nome latinizado: Bouganvillea, ou planta de Bouganville. O segundo nome, glabra, refere-se ao fato da planta não possuir pêlos nas folhas, lisa ou despida de pêlos, em latim.

De todas as trepadeiras é sem dúvida uma das mais cultivadas nos jardins tropicais do mundo inteiro e também em vasos, nos países frios. Com podas adequadas pode ser cultivada como uma arvoreta ou árvore uma vez obtido um tronco suficientemente forte, dispensando então qualquer tutor. Na verdade este comportamento, chamado de escandente ou "apoiante", é comum para algumas plantas, que crescem "apoiando-se" em outras plantas até conseguir sustento próprio. Através de podas bem conduzidas pode-se "moldar" a Primavera, obtendo praticamente a forma que se quiser da planta. No entanto, salvo na natureza em que ela pode ser encontrada como uma árvore de grande porte, esta forma raramente é observada no Brasil.




Floresce abundantemente na primavera e também no começo do outono, daí o seu nome popular. Na Europa ela floresce em geral apenas na primavera. Três-marias é um nome popular referindo-se às três brácteas coloridas que envolvem pequenas flores verdadeiras. Bonganvílea é outro nome popular que refere-se ao seu nome científico.

A planta do francês possuia flores roxo purpúreo, enquanto outra espécie descoberta posteriormente possui flores avermelhadas, recebendo outro nome, Bounganvillea spectabilis. Destas duas espécies obtiveram-se híbridos e muitas variedades de cor, desde o branco (variedade "branca-de-neve") até o salmão (variedade "orange king"). A espécie B. glabra possui folhas menores, lustrosas e lisas, caules mais curtos, poucos espinhos e floradas mais contínuas. A espécie B. spectabilis é mais vigorosa, possui caules longos com grandes espinhos curvados, folhas maiores e aveludadas.




CULTIVO

As Primaveras preferem solos férteis e ricos em matéria orgânica.

As mudas são feitas normalmente por estacas e raramente por sementes.

As podas devem ser efetuadas somente entre julho e agosto. Como as podas podem reduzir as floradas subsequentes, convém remover apenas galhos velhos ou mal formados, procurando equilibrar a planta.

Pode ser conduzida como trepadeira, sobre pérgolas, muros ou arcos, ou como árvores ou arvoretas através de podas bem orientadas.

Um bom formato pode ser obtido reduzindo-se os galhos compridos a 30 a 40 cm do ramo velho ou tronco, retirando-se os ramos "ladrões" (brotos vigorosos que saem em geral da base da planta diminuindo o vigor da copa).

Para aumentar a floração convém adubá-la com um adubo completo após a poda.

Em jardins pequenos ou em arcos ou pérgolas únicas convém plantar apenas uma variedade de cor.




Fotos: Paulo Heib
texto adaptado do site www.cotianet.com.br

Rosas: cuidados para um plantio de sucesso


Caixa de rosas com 10 mudas enxertadas (cores diversas)

R$ 50,00


ou


Vaso com 01 muda cerca de 80cm (cores diversas)

R$ 50,00

Consulte o valor do frete para Grande São Paulo

pauloheib@hotmail.com

florplantas@hotmail.com


Nome científico: Rosa spp

A rosa é talvez a flor mais popular do mundo. A história de seu cultivo é muito antiga, havendo seu registro em diversas civilizações da Antiguidade. A primeira rosa cresceu nos jardins asiáticos há 5 000 anos. Na sua forma selvagem (cinco pétalas), a flor é ainda mais antiga. Fósseis dessas rosas datam de há 35 milhões de anos.

Cientificamente, as rosas pertencem à família Rosaceae e ao gênero Rosa L., com mais de 100 espécies, e milhares de variedades, híbridos e cultivares. São arbustos ou trepadeiras, providos de acúleos. As folhas são simples, partidas em 5 ou 7 lóbulos de bordos denteados. As flores, na maior parte das vezes, são solitárias. Apresentam originalmente 5 pétalas, muitos estames e um ovário ínfero. Os frutos são pequenos, normalmente vermelhos, algumas vezes comestíveis.

Atualmente, as rosas cultivadas estão disponíveis em uma variedade imensa de formas, tanto no aspecto vegetativo como no aspecto floral. As flores, particularmente, sofreram modificações através de cruzamentos realizados ao longo dos séculos para que adquirissem suas características mais conhecidas: muitas pétalas, forte aroma e cores das mais variadas.

Seu cultivo é relativamente fácil. Podem embelezar qualquer jardim com suas cores e odores, em alguns casos durante longos períodos. Existem diferentes grupos com características bem definidas, como o porte, a época e quantidade de floração, ou o tamanho e forma das flores.

Para cada tipo de roseira há um diferente tipo de poda. Quando se escolhe uma variedade, devemos levar em conta o nosso objetivo. Porém, existem algumas regras gerais que são aplicáveis a qualquer tipo:

• exigem exposição ao sol (6 horas ao dia)
• devem permanecer em lugar livre de vento mas com boa ventilação
• suportam quase qualquer tipo de solo, desde que tenha uma boa drenagem
• necessitam de abundante matéria orgânica, como esterco, húmus, etc.







TIPOS DE ROSAS
Retirado do site 'floresnacional'
(http://www.ibsweb.com.br/floresnacional/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=13&Itemid=38)


  
  
  
  
  
  
  
  
 





PLANTIO DAS MUDAS DE ROSA

As mudas são normalmente vendidas em vasos ou em sacos plásticos. Não há restrição para o plantio, que pode ser feito em qualquer época do ano, mas os cultivadores recomendam evitar os meses mais quentes. Já para o plantio com mudas de "raiz nua", o período mais indicado vai da segunda metade do outono à primeira metade da primavera.





  • PLANTIO EM JARDIM:

O ideal é preparar a terra uma semana antes de plantar as mudas. Cave bem a terra até cerca de 40 cm de profundidade, deixando-a solta, bem revolvida. Para cada metro quadrado de canteiro, incorpore uma mistura de 15 Kg de esterco curtido (de aves ou gado) e 200g de farinha de osso. Caso se utilize de terra preta com bastante composto orgânico, é possível incorporar algum fertilizante químico rico em fósforo (P), para flores.

Distancimanto das mudas:
O espaçamento vai depender da variedade de rosa que estiver sendo plantada, pois existem vários tipos ou variedades de roseiras (silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras e cercas-vivas). É possível basear-se no seguinte:

* arbustivas: 1 metro entre as mudas
* trepadeiras: de 1 a 2 metros entre as mudas
* cercas-vivas: 50 a 80 cm entre as mudas
* híbridas-de-chá e sempre-floridas: 50 cm entre as mudas
* miniaturas: 20 a 30 cm entre as mudas
* rasteiras: 30 cm entre as mudas


 



  • PLANTIO EM VASO:

O tipo do vaso vai ser escolhido de acordo com a sua preferência, não há um tipo melhor ou pior. O que eu, Paulo,  não recomendo é o de cerâmica pois existe uma tendência a retirar a umidade da terra, e isso influencia na necessidade da rega. Os vasos de plástico ou cimento são melhores opções.

Quando se pensa em um vaso para plantar rosas, o que mais importa é a sua profundidade; eles devem ter pelo menos 30cm para que as raízes cresçam à vontade. Quanto à largura, ela varia de acordo com a quantidade de mudas e o tipo a ser plantadas. Para apenas uma muda, basta um vaso com cerca de 20 a 25cm de diâmetro. Para três mudas, cerca de 40cm de diâmetro.








ADUBAÇÃO

De preferência, deve-se fazer de 2 a 3 adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre julho e agosto); a segunda entre novembro e dezembro e a terceira entre os meses de janeiro e fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, baseada em esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona. As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são as seguintes:

* 20 litros de esterco curtido ou 2 Kg de composto orgânico
* 200g de farinha de ossos
* 100g de torta de mamona

Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo.



REGA

Logo após o plantio das mudas e até a primeira florada, regue com moderação, mas diariamente. Depois disso, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana no verão. Na temporada de chuvas é possível até suspender as regas. Um lembrete importante: a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.

1. Evitar sempre o encharcamento: Uma roseira encharcada corre um grande risco. O excesso de água é um grave problema para a maioria das plantas; as raízes apodrecem e morrem. Este é um erro muito freqüente dos jardineiros: regar em demasia.

2. É aconselhável regar pela manhã ou ao entardecer: Não o faça durante as horas de maior calor do dia.

3. Não molhe nem flores nem folhas, pois isso favorece as enfermidades por fungos, o maior problema das roseiras. Faça a rega ao pé da planta, com mangueiras (se plantadas em jardim) ou regador.

As regas devem ser profundas. É melhor do que estar continuamente regando com pequenas quantidades. Além disso a rega espaçada favorece que se desenvolvam potentes raízes em profundidade. Isto sempre é bom, porque a roseira torna-se mais forte e auto-suficiente no caso de não poder ou não querer regar.



PODA

A primeira poda deve ser feita cerca de um ano após o plantio e repetida todos os anos, entre os meses de julho e agosto. Os dias frios do inverno são ideais para se fazer a poda das roseiras, tão importantes para incentivar o surgimento de novos brotos e aumentar a floração. Entre os meses de julho e agosto, faça a poda das roseiras sem dificuldades.

A maioria das plantas necessita de podas regulares para que seu crescimento e desenvolvimento ocorram satisfatoriamente mas, sem dúvida, para as roseiras elas são indispensáveis e devem ser feitas anualmente. O período propício para se proceder a poda das roseiras é durante o inverno, entre os meses de julho e agosto. Isto porque, as roseiras entram numa espécie de dormência quando a temperatura cai para próximo de 10ºC.

Muito se fala, ainda, a respeito da "lua certa" para se fazer as podas. Não existe nada comprovado a respeito, todavia, não custa nada ajudar a natureza e podar as roseiras sempre na lua minguante, considerada a mais adequada.

Recomendo que se corte o galho da flor quando suas pétalas caírem, caso você não tenha interesse em obter o fruto da rosa.



Podas diferentes para cada tipo

Existem vários tipos de roseiras e, evidentemente, uma poda especial para cada tipo:

Poda Baixa: Ideal para rosas-rasteiras, híbridas-de-chá , sempre-floridas, miniaturas e biscuit. É considerada a poda mais drástica. Deve ser feita também, de tempos em tempos, nas roseiras trepadeiras, cercas-vivas e arbustivas, para rejuvenescer as hastes e favorecer uma floração abundante. Para realizá-la, comece fazendo uma limpeza, cortando todos os galhos secos, velhos, fracos e mal formados. A seguir, corte todas as ramas a uma altura de 20 a 25 cm, tendo como base o ponto de enxerto. Para favorecer a brotação, faça o corte em diagonal, sempre 1 cm acima da gema mais próxima.

Poda Alta: Recomendada para cercas-vivas e roseiras arbustivas. Primeiro faça uma limpeza de todos os ramos velhos, fracos e mal-formados. Depois, tomando como base o ponto de enxerto, faça a poda na altura de 80 cm a 1 metro. Deixe as hastes mais fortes um pouco mais longas e procure manter uma altura adequada ao local onde a roseira está plantada. Este tipo de poda pode ser usado também para as roseiras trepadeiras e silvestres, só que um pouco mais suave.

Poda Parcial: Indicada para roseiras silvestres e trepadeiras, que produzem hastes longas, com 3 a 4 metros de comprimento. Durante o primeiro ano de crescimento, estas hastes não florescem, sendo o período ideal para educar seu crescimento. Comece fazendo a limpeza das hastes secas, velhas e fracas. A seguir, poda-se as outras hastes, na medida de 1/3 de seu comprimento total. O restante da haste deve ficar preso ao tutor, em forma de arco, para que todas as gemas aparentes possam brotar.



Fotos: Paulo Heib
texto adaptado do site: www.starnews2001.com.br/cultivo_rosas.html e wikipedia.

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