A dama-da-noite (cacto-orquídea)



Pagar



vaso com cerca de 35cm de altura
(este vaso contém 01 muda)







Caros Amigos, todas as fotos abaixo são tiradas por mim; as plantas abaixo são aqui de minha casa.



Nome Técnico: Epiphyllum oxypetalum

Origem: América Central e Brasil.



A origem do nome é grega e significa "sobre as folhas", pois suas flores surgem de ramos que parecem folhas. Raramente tem espinhos, mas possuem pêlos nas aréolas.

Suas flores são grandes, vistosas e coloridas e seus ramos são achatados e suculentos, mas também podem se apresentar triangulares.

Em estado selvagem, na floresta, podem se desenvolver sobre árvores, mantendo as raízes no chão, quase como se fosse uma trepadeira.
Retira a umidade do ar e do sereno.

Quando cultivada necessita de pouca água e substrato bem arenoso para as raízes respirarem.






Esse cacto é conhecido como Dama-da-Noite. Pertence ao gênero Epiphyllum. Nas fotos aparecem os botões  e as flores já abertas, por volta de 11 horas da noite.
Suas flores são grandes, com mais de 25cm e somente abrem à noite porque os insetos que realizam a sua polinização são de hábito noturno. Por volta das 6h da manhã elas já estão murchando, portanto é bom ficar bem atento para não perder o "show"!!

O espetáculo destas flores abertas neste horário avançado é sempre muito esperado por quem as cultiva.




Modo de cultivo :

Local ensolarado, solo bem drenado.
Pede um substrato de cultivo rico em matéria orgânica e misturado com areia (50% x 50%), para boa drenagem e aeração.

No verão deve-se regar regularmente e fazer a adubação de cobertura.
No inverno evitar regar, se estiver ao ar livre as chuvas serão até mais do que suficientes.

É uma planta de cuidados simples para quem se inicia no cultivo de cactos.


Paisagismo:
Pode formar a base de um conjunto de jardim de pedras. É uma planta vigorosa e pode ser usada com destaque.

Comercialmente:
A dificuldade em encontrá-la disponível no mercado a torna um pouco cara. Alguns especialistas chegam a comercializá-las por mais de R$ 1.000,00!!






Fotos: Paulo Heib
texto adaptado do site: www.fazfacil.com.br

(ao reproduzir essa postagem, por favor colocar os devidos links e créditos*)


*dedicado ao blog Planta Sonia, que adora copiar fotos e textos sem dar créditos.

Manacá-da-serra



Pagar









Nome Científico: Tibouchina mutabilis
Nome Popular: Manacá-da-serra, Manacá-da-serra-anão, Cuipeúna, Jacatirão
Família: Melastomataceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

Um dos meus xodós em casa é meu vaso de manacá-da-serra. Agora em maio começaram a abrir as primeiras flores, e pelo andar da carruagem teremos flores por muito tempo já que todos os dias abrem de três a quatro flores, e restam uns duzentos botões ainda!!

É sem dúvida, ao lado da minha jabuticabeira, o maior beberrão aqui de casa. E provavelmente esse conjunto de sol + muita água + adubo orgânico é a fórmula do sucesso da minha planta.

ATUALIZAÇÃO em 01/04/2011



Após muito questionar meus fornecedores a respeito de muitas mudas que morreram mesmo após darem flores, concluí que o principal fator pode ser o excesso de água após a muda já estar bem pega.


Recomenda-se que a muda adquirida esteja plantada EM TERRA e não apenas em substrato, pois este último não dá firmeza à raiz da planta quando ainda está ensacada.


Quando a muda é recém plantada ela realmente precisa de bastante água, porém com o passar do tempo não se pode manter o solo encharcado, por isso a drenagem é fundamental para o sucesso no plantio.


E isso se aplica à muda plantada em vasos ou no chão.


E para evitar comprar 'gato por lebre', certifiquem-se de que a muda é feita por enxertia ou por alporquia, pois mesmo as sementes do manacá-da-serra-anão podem gerar mudas do manacá que cresce normalmente.





Segue abaixo texto do jardineiro.net:



"O manacá-da-serra é uma árvore semi-decídua nativa da mata atlântica, que se popularizou rapidamente no paisagismo devido ao seu florescimento espetacular. Seu porte é baixo a médio, atingindo de 6 a 12 m de altura e cerca de 25 cm de diâmetro de tronco. As folhas são lanceoladas, pilosas, verde-escuras e com nervuras longitudinais paralelas. As flores apresentam-se solitárias e são grandes, vistosas e duráveis. Elas desabrocham com a cor branca e gradativamente vão tornando-se violáceas, passando pelo rosa. Esta particularidade faz com que na mesma planta sejam observadas flores de três cores. A floração ocorre no verão e a frutificação no outono.

O manacá-da-serra é uma excelente opção para o paisagismo urbano, pois não apresenta raízes agressivas, permitindo seu plantio em diversos espaços, desde isolado em calçadas, até em pequenos bosques em grandes parques públicos. Seu crescimento é rápido e além da árvore, encontra-se disponível no mercado uma variedade anã, o manacá-da-serra-anão. Esta variedade, conhecida como 'Nana', alcança de 2 a 3 m de altura e é mais precoce, iniciando a floração com menos de meio metro. Com seu porte arbustivo, ela é apropriada para o uso isolado ou em grupos e renques. Sua floração ocorre no inverno, ao contrário da forma arbórea típica. Também pode ser conduzida em vasos.

O manacá deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente por pelo menos um ano após o plantio no local definitivo. Planta característica de clima tropical úmido, é tolerante ao clima ameno das regiões subtropicais. Multiplica-se por sementes, estacas e alporques. A variedade 'Nana' (manacá-da-serra-anão) só pode ser multiplicada por estaquia e alporquia, pois os descendentes oriundos de sementes, podem não apresentar as características típicas desta variedade e atingir o porte arbóreo."


Fotos: Paulo Heib

Jabuticaba ou Jabuticabeira (Myrciaria cauliflora)



Nome científico: Myrciaria cauliflora
Nome popular: Jabuticaba, Jabuticabeira, Fruita

Família: Myrtaceae
Origem: Brasil e América do sul



Muda com 0,40m de altura R$ 50,00 (muda jovem - previsão de 01 ano para começar a produzir)










Muda com 1,20m de altura R$ 170,00 (produzindo)




A Jabuticabeira é uma planta originária de nossa Mata Atlântica, uma frutífera bastante cultivada inclusive em pomares caseiros. Muito popular, é fácil encontrar mudas dessa planta, desde novinha até árvores já bastante grandes e produzindo frutos. Ela também é muito utilizada para a formação de bonsais.



É uma planta elegante de folhas pequenas e atinge seu “auge” como planta ornamental durante a floração e frutificação.



Como indica seu nome científico, as flores e frutos nascem no caule. Quanto mais maduro, mais doce é seu fruto, que é muito rico em vitamina C (ácido ascórbico), e que se consumido em excesso pode até causar danos à boca (e ao excesso da fruta causa prisão de ventre também, a tal da constipação...)




Ela chega a frutificar até cinco vezes num ano!!




Cuidados


Ela é uma planta que absorve nutrientes bastante rapidamente, e por ser uma frutífera o ideal é que se adube com fertilizantes ricos em Fósforo (P) que fortalecem as flores e frutos. Eu uso sempre esterco de aves, que perdura pelo menos dois a três meses na terra.



Além de poder ser plantada no chão, ela aceita muito bem ser plantada em vasos. Nesse caso, vale sempre avaliar o tamanho do vaso para que a planta se desenvolva sem muitas limitações.



É uma planta beberrona, portanto deve ser regularmente regada. As minhas duas estão em vasos de cerâmica (vide fotos abaixo) e são regadas abundantemente todos os dias. O resultado está bastante positivo, sendo esta a segunda florada de ambas.



Sempre ao regar é interessante molhar de leve também o caule da árvore, dando um banho geral na planta. Água bem fraquinha para não derrubar as frutas!!



Por gostar de muita água, o solo deve ser bem drenado para que a água não empoce. Se plantada em vaso, é importante que se coloque ou argila expandida, ou brita ou ainda cacos de telha (cerâmica), manta de bidim e por cima deles uma boa camada de areia, para que a água escoe facilmente.



Elas devem ser plantadas a pleno sol.



No chão, algumas variedades podem ultrapassar 12m de altura, porém é possível podá-la para conter seu crescimento sem que a planta seja prejudicada.




Pragas


Cochonilhas costumam atacar as folhas e até os frutos. 




E é bastante comum que borboletas botem seus ovos nas folhas, e se não forem eliminados logo surgem as lagartas que comem as folhas. É fácil localizar esses ovinhos, são azulados e ficam grudados na parte de cima da folha. Se as lagartas saírem dos ovos, elas costumam juntar duas folhas para formar seu casulo.



A Jabuticaba fruta da pele escura de polpa branca de sumo saboroso, contendo um ou dois caroços, mas de fácil digestão.



Fotos



Tenho duas jabuticabeiras, ambas em vasos, como se pode ver nas fotos.


Nessa foto de 23/07, as frutas estavam verdes




























Dia 30/07 já estavam maduras























































Outras informações sobre as jabuticabas

(site http://scienceblogs.com.br)


O pH da fruta (que se deixada de molho em álcool por 24 horas e filtrada, serve como indicador de pH) varia entre 2.91 e 3.70, deixando a fruta bastante ácida (por causa da rica quantidade de vitamina C, ou ácido ascórbico), o que pode causar danos à boca se degustada em excesso.




Árvore nativa do Brasil, na região abrangendo os estados de Minas Gerais e Bahia, pé formoso, alcançando até quinze metros de altura, de raízes rasas (absorvendo nutrientes com muita rapidez e facilidade), vive em locais quentes mas agüenta climas frios muito bem.




Produto comercial importante para nosso país, sendo exportada (tanto a fruta quanto a planta) para várias nações ao redor do planeta.




Texto: Paulo Heib

Fotos das jabuticabeiras: Adriana Herz

Fotos das mudas: Paulo Heib

Como criar um jardim com plantas da Mata Atlântica


Jardim com plantas da Mata Atlântica


Antes de falar da Mata Atlântica em si, precisamos saber que ela é um dos biomas brasileiros. E o que é um bioma?

BIOMA é o nome que se dá a conjuntos diferentes de ecossistemas que possuem características próprias e mais ou menos homogêneas, e envolve a fauna e a flora que interagem entre si e com o ambiente. Também apresentam clima homogêneo.

O nosso Brasil é dividido em alguns BIOMAS: Amazônia, Pantanal, Caatinga, Mata dos Cocais, Cerrado, Pampas e, claro, a Mata Atlântica.

A Mata Atlântica está presente em grande parte do território brasileiro, abrangendo toda a costa leste desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul, ocupando cerca de 13% do território nacional. É considerada o bioma de maior biodiversidade do planeta. Infelizmente, hoje contamos com apenas 5% da floresta original devido ao desmatamento predatório desde o tempo da colonização. Inúmeras espécies estão em extinção, na fauna e também na flora. É uma região bastante úmida e de altitude elevada.



Falando em plantas ornamentais, a Mata Atlântica é riquíssima. Nela encontramos o jequitibá-rosa, o gigante da floresta, as flores roxas das quaresmeiras e até alguns pau-brasil remanescentes. E abaixo da floresta, há pequenas árvores, arbustos e palmeiras, cobertos de bromélias e orquídeas.


É possível montar um jardim basicamente com plantas de Mata Atlântica. 


Claro que ele se adaptará melhor se você morar em alguma área desse bioma. Tudo dependerá do espaço disponível, pois é possível montar desde um 
pequeno jardim até um grande bosque!


Para criarmos esse jardim, precisamos conhecer a estrutura da Mata Atlântica: basicamente uma floresta de árvores altas (20 a 30m de altura) que produzem muita sombra sob as copas, muitas plantas epífitas (samambaias, orquídeas, bromélias), muitas variedades de arbustos e palmeiras e também algumas frutíferas. E sob as copas, muitas forrações que gostam de sombra ou meia-sombra.



Onde e como plantar?
Com exceção das árvores de grande porte, qualquer dessas plantas podem ser cultivadas em vasos ou jardineiras.


Rega
Por ser uma região de alta pluviosidade, plantas de Mata Atlântica precisam de regas regulares.


Solo
O solo é bastante rico em matéria orgânica, portanto é necessário já no plantio que se adube bem. Humus-de-minhoca é a melhor opção, mas esterco de curral ou de aves também são ótimas opções.


Como cuidar?
A forma de cuidar não difere muito do que estamos acostumados, afinal, muitas vezes já temos plantas desse bioma e não sabemos disso.


Onde comprar com segurança?
Na lista abaixo há diversas espécies nativas desse bioma. Para plantas de porte médio e grande, recomendo que se procure produtores certificados que fornecem mudas enxertadas.
Para plantas menores, é fácil encontrar mudas pequenas e às vezes até em caixinhas com 15 mudas (no caso das forrações). Não se preocupe caso compre mudas pequenas, afinal essas plantas têm crescimento vigoroso e não demoram a crescer.


Podem ser cultivadas dentro de casa?
Muitas dessas plantas podem sim ser cultivadas dentro de casa, mas somente as de sombra e meia-sombra, como o caso das samambaias, filodendros, marantas e bromélias. Basicamente, as de grande porte precisam de sol pleno. Helicônias já preferem locais ensolarados.




Lista de Éspécies típicas da Mata Atlântica

Árvores:
Guapuruvu (Shizolobium parayba)
Ipê-roxo (Tabebuia heptaphylla)
Ipê-branco (Tabebuia roseo-alba)
Jequitibá-rosa (Cariniana legalis)
Manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis)
Pau-brasil (Caesalpinia echinata)
Araucária (Araucaria angustifolia)
Quaresmeira (Tibouchina granulosa)

Frutíferas:
Goiabeira (Psidium guajava)
Ingá (Inga vera)
Jabuticabeira (Myrciaria cauliflora)
Pitanga (Eugenia uniflora)
Maracujá (Passiflora alata)

Epífitas:
Filodendros, Bromélias e orquídeas diversos.

Palmeiras:
Côco (Cocos nucifera)
Jerivá (Syagrus romanzoffiana)

Forrações:
Semânia (Seemania sylvatica)
Falso-íris (Neomarica caerulea)
Sálvia (Salvia splendens)
Marantas diversas

Outras Plantas ornamentais nativas da M.A.:
Peixinho (Nematanthus wettsteinii)
Helicônia-papagaio (Heliconia psittacorum)
Helicônia (Heliconia rivularis)
Alamanda (Allamanda cathartica)
Amarilis (Hippeastrum hybridum)
Samambaia-xaxim (Dicksonia sellowiana)
Samambaia-de-metro (Polypodium persicifolium)
Samambaia-gigante-do-brejo (Acrostichum danaeifolium)
Avenca (Adiantum raddianum)
Guaimbê (Philodendron bipinnatifidum)

Produção de mudas em copinhos descartáveis


Mudas prontas para transplante, já com duas folhas verdadeiras.
Mudas prontas para transplante, já com duas folhas verdadeiras.
Existem diversas maneiras de propagar plantas através de sementes. Nos artigos passados, mostrei aqui como propagar com copinhos de papel jornal e bandejas (células). Uma outra maneira, também bastante simples, que nos permite produzir mudas de hortícolas, aromáticas, medicinais, ornamentais e frutíferas é com a utilização de copinhos descartáveis de café ou água. É um modo simples, eficiente, ecológico e barato, pois os copinhos podem ser reutilizáveis.
Usualmente, eu elimino o fundo dos copinhos, para assim poder retirar as mudas com mais facilidade. E, para que o substrato não escorra pelo fundo dos copinhos (que foi retirado), costumo colocar uma pequena porção de substrato úmido, e prensar com o dedo. Após isto, poderá encher os copinhos normalmente que o substrato não escorrerá.
O manejo das pequenas mudas com este sistema é o mesmo do que com as bandejas, ou seja, resume-se a manter o substrato úmido, fazer o raleio com uma tesoura ou com a unha mesmo. Lembre-se de nunca puxar as plantinhas excedentes para não danificar as sensíveis raízes daquela que vai ficar no copinho.
O substrato usado, também é o mesmo recomendado para as bandejas, ou seja, deve ser solto, fértil e com boa capacidade de retenção de água.
Caso você pretende fazer mudas de plantas maiores, como o caso das frutíferas, poderá optar por copos de água ou refrigerantes, descartáveis. O sistema é o mesmo, só muda a escala.
Com estes copinhos descartáveis, temos mil opções. Podemos inclusive, fazer mudas usando como substrato areia de rio (grossa), num sistema bem parecido com o floating, quase uma hidroponia. Este sistema explicarei num novo artigo.
Abaixo o passo a passo ilustrado da produção de mudas em copinhos descartáveis de café. Lembrando que você poderá optar por copos maiores de acordo com sua necessidade, ou seja, para plantas pequenas copinhos pequenos, e para plantas maiores copos maiores.
Você pode utilizar copinhos com fundo ou sem fundo.
Você pode utilizar copinhos com fundo ou sem fundo.
Se utilizar copinhos sem fundo, coloque uma "bolachinha" de substrato úmido para facilitar a operação.
Se utilizar copinhos sem fundo, coloque uma "bolachinha" de substrato úmido para facilitar a operação.
Perceba que o substrato não escoa.
Perceba que o substrato não escoa.
Preencha os copinhos com o substrato escolhido.
Preencha os copinhos com o substrato escolhido.
Copinhos já organizados na bandeja e prontos para o plantio. Coloque de uma a tres sementes por copinho e irrigue pela manhã e pela tarde.
Copinhos já organizados na bandeja e prontos para o plantio. Coloque de uma a tres sementes por copinho e irrigue pela manhã e pela tarde.
Mudas germinando e raleio com tesoura de ponta fina.
Mudas germinando e raleio com tesoura de ponta fina.
Mudas de alface prontas para o transplante ou até mesmo colheita como "baby leaf".
Mudas de alface prontas para o transplante ou até mesmo colheita como "baby leaf".
Espero que façam um bom proveito usando este novo sistema. Boas colheitas!

Participação do Blog Flores & Plantas no UOL - As Forrações


Forrações: saiba mais sobre essas plantas delicadas e aprenda a cultivar e cuidar

Simone Sayegh
Do UOL, em São Paulo
Sabe aquelas plantas de pouca altura que forram grandes espaços de terra no jardim? Elas formam um tipo de cobertura vegetal comumente chamado de forração e que nos remete a um verde e extenso gramado. No entanto, o termo forração é mais utilizado para designar espécies que não são resistentes ao pisoteio e muitos paisagistas e jardineiros não incluem os gramados nessa categoria.
De acordo com a paisagista Heloiza Rodrigues, da empresa A Prima Plantarum, são chamadas de forrações todas as espécies ornamentais que têm como objetivo cobrir toda a terra de um canteiro, de um vaso, ou de uma área extensa do jardim, funcionando como um verdadeiro tapete vivo.

Forrações sob o sol ou à sombra: veja espécies

Foto 13 de 13 - Espécies perenes para áreas sob pleno sol: Dianthus chinensis (cravina), muito florífera, pode ser utilizada tanto em clima quente, como frio. Formam lindos maciços quando plantadas sob pleno sol Getty Images
Já para o paisagista Paulo Cezar Heib, autor do blog Flores e Plantas, se a mesma espécie aplicada como forração em um jardim for usada em um vaso ou canteiro, deixa de ser assim designada: “basicamente, o termo está associado à planta que cobre diretamente o chão”, explica.
Como não podem ser pisoteadas, essas espécies são ideais para serem plantadas ao redor de árvores e sob pequenos bosques sombreados, já que possuem uma altura relativamente baixa, de cerca de 30 cm.
As forrações também protegem o solo de barrancos e taludes das erosões provocadas pelas chuvas e agem contra o ressecamento causado pelo calor. Além disso, auxiliam a absorção da água pluvial de maneira a evitar que o excesso se acumule no terreno.
“Elas complementam o projeto paisagístico, acrescentam cor e textura ao espaço e são melhor opção [para a manutenção do espaço drenável do solo] do que pisos impermeáveis ou pedriscos soltos, que tendem a  aumentar a irradiação do calor e a temperatura do local”, esclarece Heib.
Assim como a maior parte das plantas, as forrações podem ser divididas em opções a pleno sol e outras que se adaptam para a cobertura de locais sombreados, onde dificilmente um gramado comum se desenvolveria. “Essas espécies apreciam a luz indireta, filtrada, e se desenvolvem muito bem sob as árvores”, diz Rodrigues.
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Normalmente essas plantas vêm em caixas contendo oito a 15 unidades de mudas e são facilmente encontradas em "gardens centers", floriculturas e casas de plantas.
“Os Ceasas ainda são uma boa opção quando se procura custos mais baixos, mas unidades compradas diretamente dos produtores têm preços ainda melhores”, recomenda o paisagista Paulo Cezar Heib. Para calcular a quantia necessária, é preciso ter a metragem quadrada do canteiro e conhecer o espaçamento necessário entre as mudas.
Para o paisagista João Jadão, da Planos e Plantas, a escolha da forração ideal deve levar em conta a luminosidade e as necessidades hídrica e estética. “Em geral é preciso ter um solo rico em matéria orgânica e cuidar para que não falte água”, ensina. 

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